Mas um dia a flor morreu, e a luz… desapareceu…!
- Paula Sousa Ribeiro
- 23 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Há muito muito tempo, no tempo em que o amor era o que de mais importante existia na vida, havia naquele jardim, uma flor. Uma flor que não sendo flor era como as flores! Dela, emanava um brilho capaz de dar vida a quem não a tinha, capaz de iluminar os caminhos escuros fosse de quem fosse que por eles andasse, e que iluminava mais ainda, as vidas dos iluminados.
Aquela flor era uma dádiva! Todos sentiam isso, desde os mais pequenos aos mais vividos! E por isso, todos queriam passar por tal jardim para admirar a tal da flor capaz de iluminar mundos e fundos só pelo simples facto de existir! E quando passavam por ela sem querer, por se terem desviado dos caminhos por onde andavam, ficavam estarrecidos perante tanta luz e, a partir daí, todos os destinos, de quem passara a conhecer aquela flor que não era flor, passaram a ter como passagem obrigatória nas suas rotas, a admiração daquela flor!
O brilho que aquela flor que não era flor emanava, chamava-se AMOR! E por isso, consciente ou inconscientemente, todos se sentiam atraídos por ela!
Os mais pequenos queriam vê-la todos os dias, porque sentiam as histórias que ela contava, só por poderem olhar para ela. Às vezes a flor falava com eles, fosse com o seu sorriso ou com a sua voz, e nessa altura, os mais pequenos, enchiam-se de um brilho muito maior do que o que já tinham porque, apesar de pequeninos no tamanho, eram grandes no coração!
As mulheres e os homens que eram grandes no tamanho, às vezes tinham o coração pequenino e, sabendo daquela flor, iam beber nela o que precisavam para que ele pudesse crescer; outros até para poderem sobreviver!
Mas um dia a flor morreu, e a luz… desapareceu…!
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