Sobre mim
Quando me pedem para fazer uma pequena biografia fico sempre sem saber para que lado me virar! Já passei do meio século… de que altura hei-de eu falar?! Chamo-me Paula Barros de Sousa Ribeiro e nasci a 20 de Dezembro de 1967, em Lisboa, por engano -como costumo dizer- pois o meu coração é de Esposende!
“Ah! Agora és escritora?!”, tenho ouvido dizer e perguntar; e a sorrir vou respondendo: “Agora?! Sim; desde que aprendi a escrever na escola primária! A partir daí, nunca mais parei e cada vez estou pior!”
Sou Educadora de Infância de alma e coração, tenho uma filha que saiu de mim, e muitos, muitos filhos do coração! Gosto muito de escrever e sempre o fiz para aliviar a alma e, de há alguns anos para cá, fui partilhando uma coisa ou outra com os meus amigos, no Facebook, juntamente com fotografias (ou não) que também gosto de tirar! Os anos vão correndo, os escritos vão aparecendo, os comentários vão surgindo, e no ano de 2015, numa das alturas menos boas da minha vida, e porque a vida me ensinou que o melhor é tender para o lado positivo das coisas… resolvi responder ao desafio que algumas pessoas me foram lançando, de fazer um livro!
Hoje e para sempre, agradeço do fundo do coração a quem me incentivou a começar a arrumar os bocadinhos de mim que andavam por aí à solta! A esses bocadinhos, dei o nome de “Poemar – Poemas do Brincar” e depois disso, fiquei com uma vontade enorme de continuar a arrumar outros bocadinhos de mim, que nada têm a ver com os primeiros! E arrumei! E em Dezembro de 2017, “nas marés do meu aMar…” deu à costa em Esposende: a terra a onde o meu coração pertence! Só ali me fazia sentido que nascesse o meu livro dos amores, como sempre lhe chamei até mesmo antes de existir!
E agora, finalmente, vêem à tona, compilados em “Intensidades”, mais bocadinhos de mim que, ao longo do tempo, foram, literalmente, sendo deixados ficar espalhados pela casa!
É com a força das palavras que me aventuro mais uma vez, e desta feita, aliando fotografias, para que -e como digo na pequena biografia no livro- se perpetuem num tempo que não passa, ao ficarem para sempre, guardadas num livro!